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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Investindo seu dinheiro

Se você quer investir seu dinheiro, mas não entende a linguagem técnica usada pelos especialistas, consulte as recomendações a seguir. 1- Quando você abre uma Caderneta de Poupança, você empresta seu dinheiro ao banco sem ter a obrigação de mantê-lo lá. Você pode retirar tudo ou uma parte a qualquer momento, sem esperar qualquer prazo. Se você retirar o dinheiro antes do aniversário da poupança, não receberá juros nem correção sobre o valor retirado. Fique atento a possíveis taxas cobradas sobre esta e outras aplicações.
2- Se você emprestar dinheiro a um banco por meio de Certificados de Depósito Bancários (CDB), você deve ficar atento às regras para saber se é possível fazer saques antecipados e o que você ganha e perde com isso. Os juros desses investimentos costumam ser maiores do que os da poupança, mas em geral há impostos e taxas que podem reduzir significativamente o rendimento bruto.
3- As Ações são as partes nas quais se divide o capital de uma empresa. Quando você compra ações ou cotas de fundos vinculados à Bolsa de Valores (onde as ações são comercializadas), não está fazendo um empréstimo ao banco e sim comprando uma pequena parte da empresa. Se os negócios da empresa forem bem, você ganhará dinheiro e resgatará mais do que aplicou. Se a cotação das ações cair em função de mau desempenho da empresa ou de qualquer outro motivo (como os ligados ao meio ambiente, ao cenário internacional, a problemas no setor, acidentes, etc.), você perderá dinheiro se vender antes de haver uma recuperação. Por isso, investimento em ações só é recomendado para quem não tem pressa e pode acompanhar a evolução dos mercados para decidir quando é melhor comprar ou vender as ações.
4- Quando você compra Bônus Estatais ou Debêntures Privadas, você está emprestando dinheiro para o Estado ou para uma empresa para que ela financie as suas dívidas. Esses "títulos de dívida", como também são chamados, têm um prazo de vencimento e pagam juros fixos ou variáveis. Contam com o respaldo do Estado ou da empresa emissora e costumam ser atrativos quando você dispõe de economias que não vai usar durante muito tempo.
5- Quando você aplica em um Fundo de Investimento, você faz parte de um grupo de investidores que somam seus capitais. O dinheiro é administrado pelo grupo de especialistas em finanças do banco responsável pelo fundo. É uma opção se você dispõe de um pequeno montante para investir e está interessado em obter juros maiores do que o de outros investimentos, mas não tem conhecimento sobre o assunto. Os técnicos do banco administram os recursos do fundo, ou seja, os seus recursos. De acordo com o tipo de fundo, o valor das cotas pode cair. Portanto, não é opção para quem pode precisar sacar de repente, ou seja, correndo o risco de sacar na baixa e perder dinheiro.
6- Há fundos que não permitem resgates antes de um determinado prazo, outro que limitam os valores mínimos a manter investidos. É preciso ler com atenção as regras de cada um, disponíveis nos sites dos bancos.
7- Se você tiver um montante expressivo, pode pensar em comprar um imóvel. Analise bem o mercado para comprar algo que tenha perspectiva de se valorizar com o tempo. Se pensar em comprar para alugar, avalie se o que você vai receber de aluguel, descontados impostos e taxas, é mais do que o retorno do capital aplicado no banco.
8- Outra opção para garantir o futuro é entrar para os Planos de Previdência Privada. Sua vida estará assegurada a partir da primeira parcela e você poderá sacar o dinheiro depositado mais os juros quando se aposentar, por exemplo. Ou ter uma complementação da aposentadoria. Escolha uma instituição financeira sólida para fazer o seu plano.
Dica
Consulte um especialista antes de tomar uma decisão. É sempre melhor do que investir por conta própria.